Sunday, October 31, 2010

Artigo sobre a Mata Atlântica é o mais citado do Quadriênio 2007-2010 na revista Biological Conservation

O artigo "The Brazilian Atlantic Forest: How much is left, and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation" recebe prêmio como o mais citado da revista Biological Conservation no quadriênio 2007-2010. O artigo descreve o estado atual da Mata Atlântica Brasileira, bem como aponta prioridades para a conservação de espécies deste bioma.

Wednesday, October 20, 2010

Número especial da Revista BiotaNeotropica traz analises detalhadas das propostas de mudanças do Código Florestal

Para acessar  a revista clique no link abaixo...
BiotaNeotropica

Marina Silva diz que programa de Dilma incorporou mais as questões ambientais

Marina avalia que Dilma incorporou mais as propostas do PV

Em entrevista à Rádio Eldorado, na manhã de hoje, a senadora Marina Silva afirmou que a candidata Dilma Rousseff (PT) incorporou mais propostas da plataforma apresentada pelo PV aos candidatos do segundo turno. Ela explicou que, entre os 10 pontos considerados mais importantes para que se possa avançar nas questões que dizem respeito à política, desenvolvimento sustentável, educação, inclusão social e ética, o PT está mais integrado à opinião do PV.

“Demos uma contribuição, cabe agora aos candidatos, que já integraram parcialmente parte das propostas que apresentamos, sendo que o PT integrou um pouco mais, o PSDB um pouco menos, mas ainda podem ampliar seu nível de aceitação”, analisou Marina, logo no início da entrevista.

Sobre o debate deste domingo, na RedeTV, Marina lamentou que questões ambientais não tenham entrado na discussão, mas lembrou que a única menção veio da candidata da coligação Para o Brasil seguir mudando. “Somente a ministra Dilma, no final da sua fala, no encerramento, é que fez uma menção à Copenhague e à questão da biodiversidade”, disse Marina.

Segundo a senadora, “Serra não mencionou, em nenhum momento, a questão referente ao sócio-ambientalismo, uma questão tão relevante para o planeta e para o Brasil”.

Veja, abaixo, a carta de Dilma para a ex-candidata Marina Silva e o Partido Verde

Brasília, 14 de outubro de 2010.

Senadora
Marina Silva


Prezada Marina,

Quero, por seu intermédio, fazer chegar à direção do Partido Verde meus comentários sobre a Agenda por um Brasil Justo e Sustentável, que foi entregue à coordenação de minha campanha.

Antes de tudo, saúdo a iniciativa de condicionar o posicionamento de seu partido a uma discussão de caráter programático. Ela é necessária e oportuna, sobretudo quando se verifica uma lamentável tentativa de mudar o foco do debate eleitoral para questões que, tendo sua relevância como temas de sociedade, não estão, no entanto, no centro da reflexão que o país necessita realizar para definir seu futuro.

Reiterando meus cumprimentos pelo expressivo resultado que sua candidatura obteve no primeiro turno das eleições, quero dar às observações que seguem um sentido que transcende em muito uma dimensão estritamente eleitoral. Nosso diálogo tem um significado futuro. Envolve as condições de governabilidade do país.

As observações que seguem refletem nossa primeira percepção da Agenda. Elas deverão ser objeto de novos aprofundamentos.

Transparência e ética

O Governo atual tem-se empenhado em garantir a mais absoluta liberdade de imprensa no país, posição com a qual me encontro pessoal e partidariamente comprometida.

Por outro lado, as avançadas medidas de transparência de informações sobre a execução orçamentária e de contratos deverão ser aprofundadas com rapidez nos próximos anos.

Reforma Eleitoral

Tenho dito que este tema é fundamental para o amadurecimento da democracia no país. Sendo questão a ser tratada no âmbito do Congresso Nacional, considero que a Presidência da República não deve estar alheia ao tema. Penso que, sobre a maior parte das questões, estamos de acordo e que a forma definitiva que deve assumir a reforma política tem de ser resultado de amplo acordo envolvendo o bloco de sustentação do Governo, partidos que nele não estejam incluídos e, igualmente, as oposições.

Educação para a sociedade do conhecimento

Manifestamos nosso acordo com todos os pontos deste item.

Segurança Pública

Em sintonia com o sentimento da sociedade brasileira, temos dado especial atenção aos temas da segurança. Temos insistido – na contramão de outras propostas – que a segurança pública não se esgota nas ações repressivas, mas deve ser complementada por políticas públicas em regiões onde o Estado esteve e ainda está ausente. No plano puramente repressivo, defendemos o fortalecimento de ações de inteligência e o emprego de modernas tecnologias. O Governo Lula instituiu, no âmbito do Pronasci, a Bolsa PROTEJO, que beneficia jovens em processo de formação. Concordamos em que uma melhor remuneração dos policiais é fundamental para garantir a dedicação exclusiva a suas funções. Um primeiro passo foi dado a partir de 2008, com a instituição da Bolsa Formação, que beneficiou desde sua criação mais de 350 mil policiais. A necessidade indiscutível de um piso nacional de remuneração para policiais tem de ser objeto de um pacto entre a União, os Estados e os Municípios. Essas e outras questões deverão ser objeto de uma PEC a ser enviada no menor prazo possível, consultados os entes federativos. Meu programa prevê a revisão do modelo atual de segurança pública e a institucionalização de um Sistema Único de Segurança Pública.

Mudanças climáticas, energia e infraestrutura

Expressando nossa concordância com a maior parte dos pontos contidos neste item, considero que há questões que devem ser objeto de aprofundamento e/ou negociação.

É o caso da criação de uma Agência Reguladora para a Política Nacional de Mudanças Climáticas. Mas temos acordo quanto à necessidade de um arcabouço institucional capaz de coordenar, implementar e monitorar iniciativas nesse setor.

A supressão do IPI sobre a fabricação de veículos elétricos e híbridos deve ser compatibilizada com nossa produção de etanol e nossa capacidade de geração elétrica. Pode-se propor política tributária diferenciada para veículos e outros bens que emitam menos GEE.

A proposta de moratória sobre a criação de novas centrais nucleares exige aprofundamento à luz das necessidades estratégicas de expansão de nossa matriz energética.

Seguridade Social: saúde, assistência social e previdência

Há concordância com todos os itens, com ressalva quanto à redução, no curto prazo, da população de referência para o PSF, pois implicaria aumentar as necessidades de profissionais além de uma capacidade imediata de resposta do sistema.

Proteção dos biomas brasileiros

Nosso Programa dá ênfase à proteção dos biomas nacionais. Por essa razão, estamos de acordo com a meta de incluir 10% dos biomas brasileiros em unidades de conservação A proposta de desmatamento de vegetação nativa primária e secundária em estado avançado de regeneração merece precisão.

Estamos de acordo sobre a prioridade de proteção da Amazônia, Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica, dentro de uma estratégia ambientalmente sustentável de ocupação e uso do solo e inclusão social.
Da mesma forma, é nossa prioridade a ação consistente na recuperação de áreas degradadas, a exemplo do Programa Palma de Óleo, na Amazônia.
Consideramos excelente a proposta de um Plano Nacional para a Agricultura Sustentável.

Sobre o Código Florestal, expresso meu acordo com o veto a propostas que reduzam áreas de reserva legal e preservação permanente, embora seja necessário inovar em relação à legislação em vigor. Somos totalmente favoráveis ao veto à anistia para desmatadores.

Gasto público de custeio e Reforma Tributária

Estamos de acordo com todos os itens.

Consideramos necessário afastar-nos de um conceito conservador de custeio que traz embutida a noção de Estado mínimo. A eficiência do Estado está ligada à qualificação dos servidores públicos. Daremos prioridade ao provimento de cargos com funcionários concursados.

Política Externa

Há acordo total com o expresso no documento.

Enfatizamos a necessidade de garantir presença soberana do Brasil no mundo, de fortalecer os laços de solidariedade com os países do Sul, em especial os da América Latina, com os quais compartilhamos história e valores comuns e estamos ligados pela necessidade de defesa de um patrimônio ambiental comum. Defendemos, igualmente, a necessidade de lutar pela reforma e democratização dos organismos multilaterais.

Fortalecimento da diversidade socioambiental e cultural

Pretendo dar continuidade e profundidade às políticas que foram seguidas neste campo pelo Governo do Presidente Lula.


Com apreço,
Dilma Rousseff

Saturday, October 9, 2010

VIII Simpósio Nacional sobre Recuperação de Áreas Degradadas

Expressiva votação de Marina Silva mostra mudança de cultura política no país

Mesmo não conseguindo chegar ao segundo turno, estamos em primeiro lugar no turno de uma nova política que se inaugura no Brasil, afirmou a candidata em seu discurso na noite do dia 3 de Outubro após quase o término das apurações de votos do primeiro turno das eleições presidenciais. Infelizmente, Marina não conseguiu desbancar o candidato José Serra, que representa o lado conservador e elitista nestas eleições e agora Dilma e Serra disputam os votos que foram obtidos por uma proposta inovadora que poderia ter colocado o Brasil em um outro paradigma de modelo econômico, social e político. Resta saber se Marina conseguirá trazer o PV para um lado mais socioambiental que ela mesma representa, fazendo com que o partido deixe de ser uma instituição em cima do muro e que apoie minorias dominantes de nosso país. Apoiando ou não oficialmente alguns dos candidatos, Marina só poderá votar 13 no segundo turno, de forma a não trair seus ideais sociais, uma vez que nenhum dos dois candidatos consegue incorporar em suas respectivas plataformas de governo, os ideais ambientais defendidos por Marina. Para o site da Marina, acesse aqui. E para ver o documento que Marina irá entregar para os dois candidatos que disputarão o segundo turno, clique aqui.

Taki Ambiental participa de debate sobre o Código Florestal no Instituto Florestal de São Paulo

Mais um debate sobre as propostas de alteração do Código Florestal em que integrantes da Taki Ambiental participam, desta vez no Instituto Florestal de São Paulo. Veja artigos comentando o debate na UNESPCiência http://www2.unesp.br/revista/?p=1855 e no site do Greenpeace http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/trator-na-cincia/blog/26568

EDUCAÇÃO - O BRASIL NO RUMO CERTO - Manifesto de reitores das universidades federais à Nação brasileira

Da pré-escola ao pós-doutoramento - ciclo completo educacional e acadêmico de formação das pessoas na busca pelo crescimento pessoal e profissional - consideramos que o Brasil encontrou o rumo nos últimos anos, graças a políticas, aumento orçamentário, ações e programas implementados pelo Governo Lula com a participação decisiva e direta de seus ministros, os quais reconhecemos, destacando o nome do Ministro Fernando Haddad.
Aliás, de forma mais ampla, assistimos a um crescimento muito significativo do País em vários domínios: ocorreu a redução marcante da miséria e da pobreza; promoveu-se a inclusão social de milhões de brasileiros, com a geração de empregos e renda; cresceu a autoestima da população, a confiança e a credibilidade internacional, num claro reconhecimento de que este é um País sério, solidário, de paz e de povo trabalhador. Caminhamos a passos largos para alcançar patamares mais elevados no cenário global, como uma Nação livre e soberana que não se submete aos ditames e aos interesses de países ou organizações estrangeiras.
Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui-se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e Institutos Federais. Através do Prouni, possibilitou-se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens. Com a implantação do Reuni, estamos recuperando nossas Universidades Federais, de norte a sul e de leste a oeste. No geral, estamos dobrando de tamanho nossas Instituições e criando milhares de novos cursos, com investimentos crescentes em infraestrutura e contratação, por concurso público, de profissionais qualificados. Essas políticas devem continuar para consolidar os programas atuais e, inclusive, serem ampliadas no plano Federal, exigindo-se que os Estados e Municípios também cumpram com as suas responsabilidades sociais e constitucionais, colocando a educação como uma prioridade central de seus governos.
Por tudo isso e na dimensão de nossas responsabilidades enquanto educadores, dirigentes universitários e cidadãos que desejam ver o País continuar avançando sem retrocessos, dirigimo-nos à sociedade brasileira para afirmar, com convicção, que estamos no rumo certo e que devemos continuar lutando e exigindo dos próximos governantes a continuidade das políticas e investimentos na educação em todos os níveis, assim como na ciência, na tecnologia e na inovação, de que o Brasil tanto precisa para se inserir, de uma forma ainda mais decisiva, neste mundo contemporâneo em constantes transformações.
Finalizamos este manifesto prestando o nosso reconhecimento e a nossa gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial, no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia. Ele também foi incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País. Foi exemplo, ainda, ao receber em reunião anual, durante os seus 8 anos de mandato, os Reitores das Universidades Federais para debater políticas e ações para o setor, encaminhando soluções concretas, inclusive, relativas à Autonomia Universitária.
Alan Barbiero - Universidade Federal do Tocantins (UFT)
José Weber Freire Macedo - Univ. Fed. do Vale do São Francisco (Univasf)
Aloisio Teixeira - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Josivan Barbosa Menezes - Universidade Federal Rural do Semi-árido (Ufersa)
Amaro Henrique Pessoa Lins - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Malvina Tânia Tuttman - Univ. Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio)
Ana Dayse Rezende Dórea - Universidade Federal de Alagoas (Ufal)
Maria Beatriz Luce - Universidade Federal do Pampa (Unipampa)
Antonio César Gonçalves Borges - Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
Maria Lúcia Cavalli Neder - Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Carlos Alexandre Netto - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Miguel Badenes P. Filho - Centro Fed. de Ed. Tec. (Cefet-RJ)
Carlos Eduardo Cantarelli - Univ. Tec. Federal do Paraná (UTFPR)
Miriam da Costa Oliveira - Univ.. Fed. de Ciênc. da Saúde de POA (UFCSPA)
Célia Maria da Silva Oliveira - Univ. Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
Natalino Salgado Filho - Universidade Federal do Maranhão (Ufma)
Damião Duque de Farias - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
Paulo Gabriel S. Nacif - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
Felipe .Martins Müller - Universidade Federal da Santa Maria (UFSM).
Pedro Angelo A. Abreu - Univ. Fed. do Vale do Jequetinhonha e Mucuri (UFVJM)
Hélgio Trindade - Univ. Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
Ricardo Motta Miranda - Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Hélio Waldman - Universidade Federal do ABC (UFABC)
Roberto de Souza Salles - Universidade Federal Fluminense (UFF)
Henrique Duque Chaves Filho - Univ. Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Romulo Soares Polari - Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Jesualdo Pereira Farias - Universidade Federal do Ceará (UFC)
Sueo Numazawa - Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra)
João Carlos Brahm Cousin - Universidade Federal do Rio Grande - (Furg)
Targino de Araújo Filho - Univ. Federal de São Carlos (UFSCar)
José Carlos Tavares Carvalho - Universidade Federal do Amapá (Unifap)
Thompson F. Mariz - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
José Geraldo de Sousa Júnior - Universidade de Brasília (UnB)
Valmar C. de Andrade - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
José Seixas Lourenço - Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa)
Virmondes Rodrigues Júnior - Univ. Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
Walter Manna Albertoni - Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)